Test Ride Maroto Ciclor Bike Shop

Esse final de semana recebemos um convite super especial da Ciclor Bike Shop para testar as novidades da Specialized, um Test Ride nos moldes de eventos internacionais e com bikes de diversos modelos para apreciação, um verdadeiro paraíso para todo ciclista, tudo isso em um excelente terreno perfeito para a prática do MTB no Cross Tai Bike Park.

Dentre as bikes disponíveis estavam os novos modelos da Epic, tanto a FSR Full Suspesion como a novíssima Epic Hardtail de carbono, uma excelente oportunidade comparar uma Hardtail com um Full nas trilhas

Modelos femininos com tamanhos e configurações variadas

Mas destaque mesmo ficou por conta das Fuse, uma 27,5 com pneus de 3 polegadas e com um rodagem próxima de uma 29.

Uma verdadeira devoradora de trilha!

A primeira vista parece um bike pesada e difícil de andar, mas ao primeiro giro do pedivela você percebe que é totalmente ao contrário disso, uma bike extremamente leve e perfeita para trilhas com muita lama, erosão e raízes, ela simplesmente atropela tudo pelo caminho e ainda consegue ser muito ágil e rápida, realmente uma bike acima de qualquer expectativa.

Um oportunidade espetacular de testar maquinas dos sonhos e e sentir tudo que essas belas biciclistas podem oferecer.

 

Pedalar clipado, as primeiras impressões e umas quedas

Hoje é muito comum observar algum ciclista utilizando pedal de clip, e junto uma série de comentários sobre isso. Quem nunca ouviu algo do tipo: “Fulano caiu porque estava clipado, por isso eu não uso clip”, “Eu não uso clip, se eu cair vou ficar preso a bike até alguém me ajudar” e por ai vai.
Apesar de ter ouvido tudo isso, e ter ficado com um certo medo, resolvi meter a cara (e os pés) na ideia de pedalar clipado. O que eu posso dizer de cara? Eu me arrependo de não ter feito isso antes.
Pedalar clipado é como estar preso a liberdade! “Como assim Roque? Tu pedalou chapado?” Não cara, pensa comigo. O ciclista tem três pontos ligação e – consequentemente – controle com a bike, as mãos, as nádegas e os pés. Estar “preso” ao pedal te da um controle maior sobre ela, controle esse que eu nem sabia que podia ter, e junto a isso um maior aproveitamento do passeio, corrida ou seja lá qual for o seu objetivo. Sem contar a economia de energia, já que você não precisa ter o gasto de manter o pé no pedal.
Tá, você pode até não fazer uma trilha ou um pedal mais puxado, mas já percebeu como a bike se comporta em uma decida ou quando você acelera pra passar daquele sinal? Nem é preciso estar pedalando pra você sentir o pedal escapando do pé, agora imagina se tiver algum obstáculo no caminho. Não vou dizer que impossível, mas é um pouco complicado manobrar com a bike “fugindo” de você. Ou então imagina aquela decida na trilha, que você faz com a mão nervosa no freio. Eu, por exemplo, tive medo quando cheguei nela clipado? Muito! Eu desci clipado? Desci, e nunca desci tão bem! O controle sobre a bike, mesmo que inconsciente, foi perceptível. Ao invés de sair “dançando” de qualquer jeito pelo trajeto, ela foi seguindo o trajeto do meu corpo.
Mas se eu perceber a queda posso colocar o pé no chão e evitar

Sinceramente? Se for pra cair cai logo e pronto. Se até o Nino Schurter – atual campeão mundial, olímpico e do cape epic – cai quem somos nós pra não cair? Eu não tô dizendo que pedalar clipado é sinônimo de queda. No início você vai passar por um período de adaptação, então vai ser inevitável algumas quedas, a maioria são quedas bestas, parando ou estando parado até. Mas depois vai se algo tão instintivo que ao pedalar em uma bike com pedal de plataforma o movimento de soltar o pé vai ser involuntário. Durante a adaptação é interessante andar com pessoas que já utilizam o clip, pois ver e ouvir os outros clipando e desclipando ajuda a fixar o hábito na cabeça.
E se cair? Faz pose no chão pra foto, levanta, da risada com os amigos e segue o caminho. Só cai quem anda, ficar em casa fingindo é pior do que levar aquele tombo besta.

Não permita que o medo – irradiado por outros na maioria das vezes – tome conta da sua mente. Se der vontade de usar o clip procure uma pessoa que entenda do assunto para decidir a melhor alternativa de pedal e a melhor configuração do equipamento. A escolha errada do pedal, que nem da bicicleta , pode desencorajar a atividade.
Bom pedal e quedas a todos! Continue lendo “Pedalar clipado, as primeiras impressões e umas quedas”